A hora é essa: saiba por que o inverno é a melhor época para investir em tratamentos faciais
ISABELA LEALColaboração para o UOL
Fonte UOL
Após o período de recuperação da pele, claro, o filtro solar se torna o grande aliado para proteger a derme e prolongar os resultados dos tratamentos. “Quando orientamos o cliente para não tomar sol, muitas vezes ele se esquece que aquela caminhada de 15 minutos, ao meio-dia, entre o trabalho e o local do almoço, também influencia nos resultados, assim como a tela do computador e a iluminação de escritório. Essas situações podem manchar a pele e comprometer os resultados, portanto é fundamental de proteger”, alerta a esteticista Blanch Marie, especialista em estética facial, de São Paulo.
Como escolher o melhor tratamento
Quando nos deparamos com o espelho junto com aquela vontade incontrolável de fazer algo para frear a ação do tempo, eliminar manchas ou turbinar o tônus da pele para prevenir a flacidez, vêm as perguntas. Qual será o método mais adequado para o meu caso? Qual a melhor maneira de investir?
O primeiro passo para as respostas é ter em mente que nem sempre uma tecnologia moderna é melhor do que um tratamento tradicional que há anos tem sua eficácia comprovada. “Um bom exemplo é o tratamento de melasma, que responde muito bem aos métodos tradicionais como o uso de ácidos, clareadores e peelings seriados, já que alguns lasers demonstraram poder causar recidivas de melasma. Para envelhecimento cutâneo é preciso analisar cada caso – já que as rugas são causadas por diferentes motivos, que podem ocorrer simultaneamente, como redução de colágeno, rugas de expressão e ação solar, entre outros. Na maioria das vezes, os resultados são alcançados com uma combinação de técnicas”, acredita a dermatologista Samanta Nunes.“Tanto os tratamentos de alta tecnologia quanto os tradicionais apresentam benefícios. O mais adequado é aquele em que o paciente fica com uma aparência natural e mais saudável. Para isso, o médico deve sugerir os procedimentos compatíveis com as necessidades e idade da pessoa”, complementa a dermatologista Patrícia Rittes, de São Paulo. Em outras palavras, nada pode ser decidido sem antes o dermatologista fazer um cruzamento entre alguns aspectos importantes da paciente como idade, histórico da pele, estilo de vida e claro, o problema a ser tratado.
Depois de feita uma análise sobre cada um desses pontos, fica mais fácil fazer a escolha certa. “Em alguns casos, costumo escolher um procedimento que trate um determinado problema mas que agregue outros benefícios ao tratamento, como por exemplo o Laser de CO2 fracionado, que além de tratar manchas, por exemplo, melhora outros aspectos da pele como rugas, flacidez, poros dilatados e cicatrizes de acne, de forma segura”, diz a dermatologista Bianca Gastaldi.
Parece óbvio, mas por todas essas razões é tão importante escolher bem e confiar no médico. “O dermatologista tem papel fundamental para analisar e definir o que é mais eficaz em cada caso e fazer um planejamento racional de tudo o que deve ser feito, inclusive em relação ao custo-benefício, dadas as muitas possibilidades disponíveis”, finaliza Samanta Nunes.
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